Muitos vêem a bíblia de formas diferentes, uns separam a bíblia como Velho Testamento e Novo Testamento, Antiga Aliança e Nova Aliança ou Lei e Graça, que significam a mesma coisa, e usam somente a Graça como regra de fé, já outros não fazem divisão nenhuma colocando toda a bíblia como sendo a mesma coisa de Gêneses ao Apocalipse, e a usam como um todo para doutrinar e ensinar.
Mais qual desses estam certos ??? O que a bíblia diz sobre esse assunto tão complicado e importante para a vida do cristão ???
Ao analisarmos o que o próprio Senhor Jesus diz a respeito desse assunto já teremos a resposta que precisamos para a nossa caminhada com Ele.
Em: Mt.11.12-13, O Senhor Jesus nos mostra que a lei durou ate a chegada dEle, ou seja, depois dEle tudo muda, como o apostolo Paulo nos mostra em: 2Co.5.17-21, note também que Jesus diz que depois dos dias de João Batista a forma de se entra no céu mudaria, porque Jesus disse isso ???
Basta analisarmos as palavras de Jesus em: Mt.13.10-17, e veremos que Ele mostra que a lei ( AT ), não pode ser comparada com a mensagem da graça ( NT ), pois a graça é muito superior a lei, como podemos ver em: Lc.16.16 e Jo.1.17.
Em outra passagem O Senhor Jesus faz uma analogia bem interessante sobre a lei e a graça, quando Ele pega um ponto da lei " O JEJUM ", para dar um exemplo de como devemos usar a lei e a graça em nossa vida cristã, como podemos ver em: Lc.5.33-39, veja que Ele mostra nesta parábola que se pegarmos qualquer ponto da lei e o misturarmos com a sã doutrina da graça ( que são as suas próprias palavras ), nós estragaremos ou anularemos o propósito da sua vinda e do seu sacrifício por nós, ou seja não podemos nos converter ao Senhor Jesus e continuarmos a seguir a lei ou a religião e doutrinas de homens, que neste caso em especifico são os costumes da lei judaica ou como é mais conhecido por nós hoje o Antigo Testamento.
Ao analisarmos o acontecimento em: Mt.27.50-51, veremos que logo apos a morte do Senhor Jesus, a graça é instituída em nossas vidas, e a primeira mudança feita pela graça é o ato de rasgar o véu do templo, que como bem sabemos era o símbolo maximo do Antigo Testamento, pois era ele que fazia a separação entre o lugar santo e o lugar santo dos santos, onde habitava a arca da aliança com a presença de Deus, ou seja, toda a lei e costumes judaicos morre, perde o valor, para em Cristo Jesus, como podemos ver em: Rm.10.4, Cl.2.12-17, Hb.7.18-22 e Hb.10.1-10, e assim fica mais fácil de entender o porque do Senhor Jesus dizer em: Jo.8.31-32, que somente as palavras dEle podem nos libertar, e esse também é o motivo dEle dizer em: Jo.14.6, que somente Ele é o caminho, a verdade e a vida, ou seja, fora dEle não há caminho para Deus, fora dEle não há verdade que nos leve a Deus, e fora dEle nada pode nos trazer vida, pois somente Ele é a Palavra de Deus, como podemos ver em: Jo.14.15-24, como Ele novamente afirmar isso em: Jo.5.37-39, aqui O Senhor Jesus chega a afirmar que somente Ele ouviu a voz de Deus, com isso Ele diz que ninguém nunca ouviu a voz de Deus, e que nas escrituras ( AT ), não há salvação e somente a testificam de havia de vir um Cristo, um Messias, que é o próprio Jesus.
Agora vamos analisar como os apóstolos entenderam estas palavras do Senhor Jesus.
Já em: At.4.12, veremos Pedro e João, dizendo que somente em Jesus podemos alcançar a nossa salvação, e que em nenhum outro podemos achar a nossa salvação.
Depois veremos em: At.21.17-21, o apostolo Paulo mostrando que devemos nos separar de qualquer costume da lei, e no caso de Paulo poderemos de uma forma bem detalhada entender a conduta dele acerca desse assunto, pois como veremos ele é o apostolo que mais se opõe a lei, como podemos ver em: Rm.7.4-6, Rm.10.1-9, Gl.3.1-12 e Gl.3.17-26.
E não ficam só nestas, pois estudando a conduta de Paulo acerca do Antigo Testamento, veremos passagens como: 2Co.3.4-18, aqui nem precisa ser um grande estudioso da bíblia, para entendermos que o simples ato de fazer a leitura do Antigo Testamento traz novamente na nossas vidas a principal coisa abolida por Jesus, O VÉU, que como já vimos foi rasgado no dia da sua morte, logo se não nos é licito nem fazer a leitura da Antiga Aliança, quanto mais doutrinar tirando ensinamentos dela.
Em: Gl.2.15-21, novamente fica bem claro a intenção do apostolo Paulo em afirmar que estamos mortos para a lei e se não entendermos isso e vivermos dessa tal maneira, será o mesmo que dizer que o sacrifício do Senhor Jesus Cristo foi totalmente em vão, pois se a lei pode ser usada para nos levar a Deus, Ele não precisaria ter morrido pois a própria lei nos salvaria.
Em: Fp.3.1-15, Paulo mostra o conhecimento dele acerca da lei, mas diz que considerou todo esse conhecimento como refugo, para obter o conhecimento de Cristo Jesus, nesta passagem dependendo da tradução bíblica usada, a bíblia diz que ele considerava esse conhecimento do Antigo Testamento como esterco, e nós bem sabemos o que é esterco.
E o que dizer de: 1Tm.1.3-10, aqui o apostolo Paulo acaba com qualquer duvida que ainda possamos ter se devemos ou não usar o Antigo Testamento, nesta passagem ele mostra um grupo de pessoas que querem se fazer mestres da lei, mas na verdade não sabem o que estão fazendo, pois como ele mostra a lei é para os injustos, ímpios, pecadores e principalmente para os que são contrários a doutrinas do Senhor Jesus, e aqueles que são salvos por Jesus não se encaixam em nenhuma dessas especificações dadas por Paulo, mais se alguém acha que se encaixa fique a vontade para usar o Antigo Testamento.
E fechando as cartas de Paulo veremos um ponto que muitos usam para tentar provar que toda a bíblia é a mesma coisa, como podemos ver em: 2Tm.3.10-17, aqui se pegarmos somente os versículos 16-17, e não analisarmos a conduta de Paulo, poderíamos pensar que Ele esta falando de toda a bíblia de uma forma única, mais se analisarmos desde o versículo 10, podemos ver novamente que ele esta falando acerca da sã doutrina de Jesus Cristo e não de toda a bíblia.
E para encerramos, chagaremos em: 2Pe.1.16-21, e aqui novamente se não pegarmos todo o contexto bíblico, podemos facilmente ser conduzidos a pensar que o apostolo Pedro esta falando de toda a bíblia, pois se pegarmos somente os versículos 20-21, é essa a primeira impressão, mais se pegarmos todo o contexto, veremos ele falando que as palavras dos profetas serviram somente para nos levar ao conhecimento da Estrela da Alva, que é o próprio Jesus, e nos mostrar que essa profecias comprovam que Jesus é o messias, e que essas profecias é que foram inspiradas e não toda a bíblia, pois como bem sabemos os livros de: Êxodo, Levitico, Numeros, Deuteronomio, Josue, Juizes, Rute, Samuel, Reis, Cronicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó, Proverbios, Eclesiastes e Cantares, não testificam acerca do Cristo, ou seja, não trazem nenhuma profecia messiânica.
Então como podemos concluir biblicamente somente a Graça ( os 4 evangelhos ), podem ser usados como forma doutrinatoria, para se conhecer e se achegar a Deus, através do seu filho Jesus Cristo, o restante teve seu lugar e uso, mais como o próprio nome já diz esta velho e antigo e não serve para nos levar a Jesus Cristo, e se não nos leva a Jesus também não nos leva a Deus Jo.14.6.
Logo podemos concluir que a bíblia se divide de uma única forma:
1º- Os 4 Evangelhos- que onde vemos as palavras, condutas e doutrinas do Senhor Jesus Cristo
2º- O Novo Testamento ( At - Ap )- que é onde encontramos a continuação da palavra de Deus ( que é Cristo Jesus ), vendo os discípulos dando continuação da sua doutrina.
3º- O Antigo Testamento- que nos serviu de aio para nos conduzir ao Cristo, mais que hoje já não tem mais nenhuma promessa ou doutrina para a nossa vida cristã.
Cada um no seu devido lugar, pois se não como o Senhor Jesus já determinou em: Lc.5.33-39, um estraga o outro.
Amém !!!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Leí e Graça
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Oração em Linguas
A oração em línguas ou o falar em línguas estranhas, é uma pratica muito difundida principalmente no meio evangélico,(se bem que sabemos que no meio católico carismático essa pratica também é praticada e aceita) mais será que realmente a bíblia confirma e sustenta essa pratica ???
Ao analisarmos os textos bíblicos de: Mc.16.15-18 e At.1.4-8, veremos o próprio Senhor Jesus fazendo a promessa desse dom do Espírito, veja que tanto em um como no outro Ele mostra que esse dom seria muito importante na vida do cristão, pois através dele poderíamos levar a mensagem do evangelho a toda criatura que esta sobre a face da terra.
Sim, pois ao contrario do que muitos pensam o dom de línguas não é um tipo de língua sobrenatural ou como a maioria gosta de dizer "a língua dos anjos", ele na verdade é uma poderosa arma de evangelização dos povos estrangeiros, como podemos ver em: At.2.1-11, aqui é a primeira vez que o Espírito Santo da esse dom aos cristãos, e ao analisarmos bem esse contexto, veremos que as pessoas que presenciaram essa manifestação falam por três vezes claramente que os ouviram falar nos seus próprios idiomas ( vv.6,8,11 ), ou seja, os discípulos não falaram em línguas angelizais e sim em idiomas estrangeiros, que foram concedidos para a evangelização dos ouvintes, como podemos ver em: At.2.37-41, que só nesta primeira manifestação espiritual, foram convertidos quase três mil almas.
A segunda vez que esse dom aparece no meio dos apóstolos, esta descrito em: At.10.44-47, e aqui como explica o próprio apostolo Pedro aos irmãos que o acompanharam na viagem a casa de Cornelio, a manifestação é igual a do dia de pentecostes, ou seja, as línguas faladas por esses novos convertidos também foram humanas e não celestiais ou angelicais, como também podemos ver em: At.11.15-18, onde Pedro novamente explica o ocorrido aos outros apóstolos de Cristo, mostrando a eles que a manifestação foi igual a de pentecostes e ainda faz uso da mesma profecia dada pelo Senhor Jesus em: At.1.4-8.
Depois disso este fato ocorre novamente com o apostolo Paulo, em: At.19.1-6, e aqui a explicação dada por Paulo para aqueles homens, também é sobre a mesma profecia deixada pelo Senhor Jesus em: At.1.4-8, o que também nos arremete ao dia de pentecostes, só que nessa passagem o apostolo Paulo não deixa isso bem claro, como o apostolo Pedro fez nas outras duas vezes, então para podermos ter um convicção bíblica sobre a conduta de Paulo a cerca desse dom, teremos que analisar o que ele diz em suas cartas, haja visto que no livro de Atos essa manifestação do dom de línguas não mais acontece com ele.
Fora do livro de Atos a primeira vez que o apostolo Paulo, fala sobre o dom de línguas, esta em: 1Co.12.4-11, aqui Paulo mostra que o dom de línguas existe sim e que ele é dado pelo Espírito Santo, mais não mostra qual é a definição que ele dá sobre o assunto.
Então vamos para a segunda vez que o apostolo Paulo fala sobre o assunto, que esta em: 1Co.13.1-3, esta é a passagem mais usada para confirmar a veracidade do falar em línguas na forma angelical, como é feito hoje pela grande maioria, mais analisando melhor esses três versículos poderemos ver que em nenhum deles Paulo afirmar fazer ou ter alguma das coisas que ele cita, como:
1º Ele não afirma que fala a língua dos anjos ( aqui gostaria de fazer um breve comentário, se é que a língua dos anjos pode ser aceita como um tipo de idioma, esse idioma só pode ser igual aos dos homens pois veremos em todas as vezes que a bíblia mostra um anjo falando com os homens, eles conseguem compreender perfeitamente o que foi dito por eles, e não é pelo fato de ser discernido de forma espiritual, pois como podemos ver em: At.10.1-4, o anjo fala com Cornelio, e mesmo ele não sendo ainda batizado nas águas, ele consegue entender perfeitamente o que diz o anjo, e sabemos que antes do batismo ninguém pode receber o Espírito Santo ), porque se assim fosse ele também estaria afirmando que falava todas as línguas existentes sobre a face da terra.
2º Porque se assim for ele também estaria afirmando ter todo o conhecimento sobre os mistérios de Deus, mais como podemos ver em: 1Co.13.12, o próprio Paulo afirma só conhecer em parte, e que só poderemos ter o pleno conhecimento de Deus no céu.
3º E aqui também ele estaria afirmando ter uma grande fortuna, mas como podemos ver em: Fp.4.10-13, o próprio Paulo afirma ter uma condição financeira humilde, então, porque só na questão do falar a língua dos anjos ele estaria afirmando que fazia e as outras não ???
Já na terceira vez que Paulo fala sobre esse dom, a coisa fica bem mais fácil de se entender, pois ele deixa bem explicado a sua conduta, como podemos ver em: 1Co.14.1-28, já no começo deste texto do versículo 1-4, Paulo afirma que aqueles que falam em línguas não fala aos homens, logo poderíamos deduzir que seriam as tais línguas angelicais, mas veja o que diz Paulo no versículo 21-23, aqui ele mostra que esse dom e um sinal para os infiéis, e se é para os infiéis logo so pode ser de uma forma humana, pois como podemos ver em: 1Co.2.9-16, as coisas espirituais são exclusivas para os filhos de Deus que tem o Espírito Santo, logo quando Paulo diz que os tais falam somente a Deus é porque naquela localidade não haviam infiéis estrangeiros para serem evangelizados com a oração em línguas por isso a necessidade do interprete como podemos ver em: 1Co.14.1-28.
Logo podemos concluir pela conduta de Paulo, quando ele trata desse dom, a sua conduta e de aceitar somente quando era feito com línguas humanas, como podemos ver em: 1Co.14.5-12, onde ele não despreza nenhum significado de qualquer idioma existente na terra.
Logo se usarmos a bíblia não conseguiremos achar nenhum respaudo para as "orações em línguas" praticadas nos meios religiosos de hoje; a oração em línguas que o Senhor Jesus nos deixou deve ser tratada de um modo mais serio, por isso é que vemos tantas chacotas com os dons espirituais por haver tais praticas como estas.
Amém !!!
Ao analisarmos os textos bíblicos de: Mc.16.15-18 e At.1.4-8, veremos o próprio Senhor Jesus fazendo a promessa desse dom do Espírito, veja que tanto em um como no outro Ele mostra que esse dom seria muito importante na vida do cristão, pois através dele poderíamos levar a mensagem do evangelho a toda criatura que esta sobre a face da terra.
Sim, pois ao contrario do que muitos pensam o dom de línguas não é um tipo de língua sobrenatural ou como a maioria gosta de dizer "a língua dos anjos", ele na verdade é uma poderosa arma de evangelização dos povos estrangeiros, como podemos ver em: At.2.1-11, aqui é a primeira vez que o Espírito Santo da esse dom aos cristãos, e ao analisarmos bem esse contexto, veremos que as pessoas que presenciaram essa manifestação falam por três vezes claramente que os ouviram falar nos seus próprios idiomas ( vv.6,8,11 ), ou seja, os discípulos não falaram em línguas angelizais e sim em idiomas estrangeiros, que foram concedidos para a evangelização dos ouvintes, como podemos ver em: At.2.37-41, que só nesta primeira manifestação espiritual, foram convertidos quase três mil almas.
A segunda vez que esse dom aparece no meio dos apóstolos, esta descrito em: At.10.44-47, e aqui como explica o próprio apostolo Pedro aos irmãos que o acompanharam na viagem a casa de Cornelio, a manifestação é igual a do dia de pentecostes, ou seja, as línguas faladas por esses novos convertidos também foram humanas e não celestiais ou angelicais, como também podemos ver em: At.11.15-18, onde Pedro novamente explica o ocorrido aos outros apóstolos de Cristo, mostrando a eles que a manifestação foi igual a de pentecostes e ainda faz uso da mesma profecia dada pelo Senhor Jesus em: At.1.4-8.
Depois disso este fato ocorre novamente com o apostolo Paulo, em: At.19.1-6, e aqui a explicação dada por Paulo para aqueles homens, também é sobre a mesma profecia deixada pelo Senhor Jesus em: At.1.4-8, o que também nos arremete ao dia de pentecostes, só que nessa passagem o apostolo Paulo não deixa isso bem claro, como o apostolo Pedro fez nas outras duas vezes, então para podermos ter um convicção bíblica sobre a conduta de Paulo a cerca desse dom, teremos que analisar o que ele diz em suas cartas, haja visto que no livro de Atos essa manifestação do dom de línguas não mais acontece com ele.
Fora do livro de Atos a primeira vez que o apostolo Paulo, fala sobre o dom de línguas, esta em: 1Co.12.4-11, aqui Paulo mostra que o dom de línguas existe sim e que ele é dado pelo Espírito Santo, mais não mostra qual é a definição que ele dá sobre o assunto.
Então vamos para a segunda vez que o apostolo Paulo fala sobre o assunto, que esta em: 1Co.13.1-3, esta é a passagem mais usada para confirmar a veracidade do falar em línguas na forma angelical, como é feito hoje pela grande maioria, mais analisando melhor esses três versículos poderemos ver que em nenhum deles Paulo afirmar fazer ou ter alguma das coisas que ele cita, como:
1º Ele não afirma que fala a língua dos anjos ( aqui gostaria de fazer um breve comentário, se é que a língua dos anjos pode ser aceita como um tipo de idioma, esse idioma só pode ser igual aos dos homens pois veremos em todas as vezes que a bíblia mostra um anjo falando com os homens, eles conseguem compreender perfeitamente o que foi dito por eles, e não é pelo fato de ser discernido de forma espiritual, pois como podemos ver em: At.10.1-4, o anjo fala com Cornelio, e mesmo ele não sendo ainda batizado nas águas, ele consegue entender perfeitamente o que diz o anjo, e sabemos que antes do batismo ninguém pode receber o Espírito Santo ), porque se assim fosse ele também estaria afirmando que falava todas as línguas existentes sobre a face da terra.
2º Porque se assim for ele também estaria afirmando ter todo o conhecimento sobre os mistérios de Deus, mais como podemos ver em: 1Co.13.12, o próprio Paulo afirma só conhecer em parte, e que só poderemos ter o pleno conhecimento de Deus no céu.
3º E aqui também ele estaria afirmando ter uma grande fortuna, mas como podemos ver em: Fp.4.10-13, o próprio Paulo afirma ter uma condição financeira humilde, então, porque só na questão do falar a língua dos anjos ele estaria afirmando que fazia e as outras não ???
Já na terceira vez que Paulo fala sobre esse dom, a coisa fica bem mais fácil de se entender, pois ele deixa bem explicado a sua conduta, como podemos ver em: 1Co.14.1-28, já no começo deste texto do versículo 1-4, Paulo afirma que aqueles que falam em línguas não fala aos homens, logo poderíamos deduzir que seriam as tais línguas angelicais, mas veja o que diz Paulo no versículo 21-23, aqui ele mostra que esse dom e um sinal para os infiéis, e se é para os infiéis logo so pode ser de uma forma humana, pois como podemos ver em: 1Co.2.9-16, as coisas espirituais são exclusivas para os filhos de Deus que tem o Espírito Santo, logo quando Paulo diz que os tais falam somente a Deus é porque naquela localidade não haviam infiéis estrangeiros para serem evangelizados com a oração em línguas por isso a necessidade do interprete como podemos ver em: 1Co.14.1-28.
Logo podemos concluir pela conduta de Paulo, quando ele trata desse dom, a sua conduta e de aceitar somente quando era feito com línguas humanas, como podemos ver em: 1Co.14.5-12, onde ele não despreza nenhum significado de qualquer idioma existente na terra.
Logo se usarmos a bíblia não conseguiremos achar nenhum respaudo para as "orações em línguas" praticadas nos meios religiosos de hoje; a oração em línguas que o Senhor Jesus nos deixou deve ser tratada de um modo mais serio, por isso é que vemos tantas chacotas com os dons espirituais por haver tais praticas como estas.
Amém !!!
domingo, 21 de junho de 2009
Dízimo
Dízimo
Lei ou Mandamento ?
· Lei – Conjunto de observâncias,rituais ou cerimônias da religião judaica.
· Mandamento – Conjunto de ensinamentos,doutrina ou prescrição dada por Jesus cristo.
Antes de começarmos a estudar o que é o dízimo, vamos ver antes como e onde ele começou.
A primeira vez que veremos se falar de dízimo na bíblia esta em Gn.14.18-24, onde Abraão da o dízimo a Melquisedeque.
A segunda vez esta em Gn.28.20-22, onde Jacó faz um voto a Deus e promete lhe dar o dízimo de tudo que o Senhor o der na sua viagem,note aqui que a pratica do dízimo não foi passada de pai para filho,pois como bem sabemos Jacó é neto de Abraão,ou seja, o dízimo aqui pulou uma geração, pois em nenhum lugar da bíblia veremos Isaque dizimando.
Depois desses dois acontecimentos,veremos o dízimo novamente quando ele já se torna lei para o povo de Deus em Lv.27.30-34 .
Em Nm.18.20-32, vemos como foi “regulamentado” pelo Senhor a pratica do dízimo, aqui o Senhor diz que os dízimos somente seriam dados aos levitas, pois eles não tiveram parte na divisão das terras de Israel e essa seria a sua parte na herança no meio do povo de Israel, note que mesmo assim eles também tinham a obrigação de em tempos em tempos de também separarem o dízimos dos dízimos, ou seja, eles também deviam dizimar.
Em Dt.14.22-29, vemos que o dízimo era também para ser usado pelo próprio dízimista e também para abençoar os mais necessitados e não somente os levitas.
Outro ponto muito interessante que podemos ver nestes casos e em todas as outras passagens existentes na bíblia, é que em todas elas o dízimo somente é tirado ou dado do produto agrícola e NUNCA em dinheiro ou qualquer outro nome equivalente a recursos monetários, e não é pelo fato do dinheiro não existir nesta época, pois veja que algumas taxas pagas aos templos só eram aceitas em dinheiro, como podemos ver em Ex.30.12-16 e 38.24-31, e veja que mesmo antes de Moises já existia o dinheiro e ele era usado para compra e venda como fazemos hoje, como vemos em Gn.23.14-17, o dinheiro também era usado para compra de animais para serem oferecidos em holocaustos, como vemos em 2Sm.24.24, era também utilizado na compra de imóveis, como vemos em Jr.32.9-11, utilizado para pagar salários, como vemos em 2Rs.22.4-7 e Mt.20.1-2, para pagar tributos, como vemos em Mt.22.16-21, para cambio, como vemos em Mc.11.15 e Lc.10.34-35, e como não lembra que o próprio Senhor Jesus foi vendido por dinheiro.
Agora sabendo onde, como e a quem foi determinado o dízimo podemos começar nosso estudo.
Só quero antes deixar bem claro que não sou contra o cristão contribuir com dinheiro na obra de Deus, ou seja, devemos sim contribuir com a obra mais não por medo ou coação, pois assim como qualquer lei seja ela qual for tipo sábado, circuncisão ou dízimo estão abolidas pela graça, logo suas penalidades também estão abolidas, mais entenda uma coisa, não é por sabermos que Deus não nos obriga a dizimar que temos o direito de não ajudar a obra e os necessitados, pois em 1Co.6.10, a bíblia diz que todo o sinal de avareza é pecado, e o pecado é condenado tanto pela lei como pela graça.
Hoje para nós cristãos há dois pontos importantes para entendermos: o primeiro é que: Como vimos somente o sacerdote levita poderia receber o dízimo e esse tipo de sacerdócio esta revogado, ou seja, não mais é exercido entre os homens, pois como podemos ver na bíblia ele foi transferido ao poder do Senhor Jesus como vemos em Hb.7.5,11-12, veja que toda lei do velho testamento tem seu fim em Cristo como vemos em Hb.8.12-13, e aqui alguns podem querer usar como defesa Mt.23.23, mais veja novamente qual era as coisas que o fariseu dizimava, e veja também que aqui o Senhor fala a cerca da hipocrisia dele e não na forma de regulamentar o dízimo; Outro ponto que devemos nos atentar é que somente depois da morte de Cristo é que entra em vigor a aliança da graça como vemos em Hb.9.15-20, pois quando Jesus ainda estava na terra, Ele viveu na lei anunciando a graça, como podemos ver em Mt.5.17 e Lc.5.14, a lei só é abolida na cruz como vemos em Mt.27.50-51, Mc.15.37-38, Lc.23.45-46 e Jo.19.30, veja também que a bíblia diz que todos os que depois disso aceitam o Senhor Jesus passam a fazer parte deste sacerdócio como vemos em 1Pe.2.9-10 e Ap.1.5-6 .
E o segundo ponto é que: Digamos que alguém consiga provar que o dízimo esteja valendo para os dias atuais, ou seja, que ele não foi abolido por Cristo, quem autorizou a mudança dele de agrícola para monetário? Pois como podemos ver no próprio texto usado para se retirar o dízimo que é malaquias, também diz que Deus não muda como podemos ver em Ml.3.6 .
Outra coisa que também devemos nos atentar é para o começo da igreja gentia, veja quais foram as determinações dos apóstolos para eles em At.15.19-21,28-29, e aqui devemos entender que eles por serem gentios não tinham conhecimento da lei dos judeus, pois como bem sabemos não era permitido a um gentio entra na sinagoga para ouvir as leituras da lei, logo eles não tinham conhecimento da lei do dízimo, como não tinham conhecimento da lei do sábado, da lei da circuncisão e etc. e se o dízimo ou alguma dessas leis fossem para que nós hoje as devêssemos seguir logo os apóstolos teriam as incluído nesta lista.
Como já disse o cristão deve sim contribuir com a obra, mais deve fazê-lo como manda a bíblia na forma da graça e não na forma da lei, na graça vamos ver em 2Co.9.6-7, que a bíblia diz para contribuirmos com alegria e conforme cada um propõe em seu coração e diz também que cada um colhera conforme plantou, mais deve ser algo voluntario sem pressão ou obrigação, pois se assim o for diz também que Deus não aceitara.
Hoje quando se fala de dízimos nas igrejas, muito se usa o exemplo dos macedônios como vemos em 2Co.8.1-9, só que na maioria das vezes de forma errada, pois se analisar-mos bem veremos que: Em 1º lugar foi uma contribuição voluntaria, ninguém precisou pedir a eles, eles mesmos vendo a necessidade da igreja de Israel resolveram contribuir, em 2º lugar foi uma contribuição generosa, ou seja, eles não se prenderam em porcentagens para tirarem sua contribuição, em 3º lugar foi alem do que todos imaginaram, quando todos olharam a miséria deles e imaginaram o quanto eles queriam doar, eles olharam a necessidade dos menos favorecidos e doaram o máximo possível, e em 4º lugar veja que Paulo narra este fato aos coríntios e diz que esta dizendo isso como forma de incentivo e não como forma doutrinaria ou como forma de ordenança ou mandamento.
E por essa forma errada de interpretação das escrituras é que começam os grandes problemas hoje em nossas igrejas e ate mesmo grandes problemas para que se abram portas de evangelização, pois ao determinar como forma obrigatória o dízimo em nossas igrejas o que os pastores não entendem é que eles estão acabando com a liberalidade do povo de Deus, como existia na macedônia, pois ao dizimar o fiel acha que já fez a sua parte ou sua obrigação para com Deus, e que com resto do salário dele, ele já não tem a obrigação de ajudar os outros, pois agora o resto é dele e pronto; E isso atrapalha na hora da pregação pois começam aqueles apelos intermináveis pela contribuição na igreja e também atrapalha na hora da evangelização pois os que estão de fora vêem isso e se afastam, pois acham que é só comercio, quando na verdade bastaria pregar a palavra de Deus como deve ser pregada e pronto, nada disso estaria acontecendo.
Mais o pior ainda não é isso, o pior é que quando esses pastores submetem o seu rebanho ao dízimo, eles estão submetendo seu rebanho á lei, ou seja, eles estão na verdade anulando a graça como podemos ver em Gl.3.10-14, Gl.5.1-4, 1Tm.1.8-11 e Tg.2.10, a bíblia deixa bem claro que não podemos viver pela graça observando a lei, e isso não é só no caso do dízimo é em tudo, como sábado, circuncisão e etc., veja que ao tomarmos a lei como valida temos que guardá-la por completo, pois já decaímos da fé, então ao obrigar o rebanho a entra na lei o que os pastores fazem é perverter a palavra para seu próprio proveito como vemos em 2Pe.3.16-18.
O que dizer então quando na hora de se fazer a retirada das ofertas os pastores abrem a bíblia e soltam um texto tipo Ml.3.8-11, e o pior é que dizem com todas as letras para que quiser ouvir que, aqueles que não dizimam estão roubando a Deus e por isso não podem ser abençoados por Ele, tem também aqueles que fazem mural com o nome de quem dízima e ate mesmo com os nomes daqueles que estão em atraso com Deus, ou ate mesmo verdadeiras barbaridades como falar por exemplo: “ Que os nossos dízimos tem o poder de expulsar demônios “, pois em malaquias a bíblia diz que Deus repreenderia o devorador,isso é um absurdo sem tamanho.Pois veja que em malaquias Deus fala com os sacerdotes e não com o povo como podemos ver em Ml.2.1-9, logo aqui não pode ser usado para dizer que o povo estava roubando a Deus, e mais uma vez quero mostra o tipo de dízimo e oferta que os sacerdotes estavam roubando a Deus como podemos ver em Ml.1.6-14.
Em Rm.8.1, a bíblia diz que: “não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus”, e em Ef.1.3, a bíblia mostra que já fomos abençoados por Deus, ou seja, não precisamos ser abençoados pois nos já fomos, e em 1Jo.5.18, a bíblia nos ensina que Deus nos guarda e que o maligno não pode nos tocar, então podemos ver que nada nem ninguém pode nos condenar, que já fomos abençoados e que o mal não nos tocar, vendo isso então para o devorador poder hoje em pleno exercício da graça divina nos tocar só se ele for um enviado de Deus, então lhe faço uma pergunta, será que o devorador seria um enviado de Deus ou do maligno?, sem contar que se analizarmos o texto de Jl 1.4 veremos que o devorador não passa de um pequeno inseto, Vejam o que estão fazendo hoje com a palavra de Deus, isso é um heresia sem tamanho; E o que dizer quando eles ainda mandam que a gente faça prova de Deus, veja o que a bíblia diz em Lc.4.12 e Lc.17.10, será que podemos fazer prova de Deus? Pois caso o dízimo fosse valido, ao darmos ele não seria estar fazendo somente o que a lei manda.
Em seu ministério o Senhor Jesus falou algumas vezes sobre o dízimo e ofertas, uma das vezes que que Ele falou sobre esse assunto foi em Mt.23.23, e aqui como já vimos não é com a intenção de perpetuar o dízimo, em outra oportunidade o Senhor novamente censura os fariseus em sua atitude de oferta como vemos em Mc.7.6-13, e novamente em Lc.18.10-14, aqui o Senhor propõe uma parábola, note que em todas essas passagens o Senhor mostra a dureza do coração dos fariseus que dizimavam e ofertavam por obrigação ou para poderem se justificar perante os homens e perante Deus, mais veja que em todas o Senhor é claro em mostra que não é por isso ou fazendo com esse intuito que seremos justificados.Mt.12.7.
A bíblia nos mostra duas ofertas que ultrapassaram e muito o dízimo ou os dez por cento, e veja o que aconteceu com cada uma delas.
1º vemos em At.5.1-4, uma grande oferta que ultrapassou em muito ao dízimo e mesmo assim não foi aceita, e aqui quero fazer uma pergunta, se o dízimo vale para os nossos dias porque esta oferta não foi aceita?
2º vemos em Mc.12-42-44, uma oferta de duas moedas, que também ultrapassou o dízimo e foi aceita.
A diferença entre estas duas passagens é que na primeira mesmo dando alem do dízimo, Ananias só queria impressionar aos homens pois se sentiu obrigado a fazê-lo pois todos ali faziam assim, não foi algo que ele determinou com o coração grato e alegre a Deus, e no segundo caso foi uma atitude voluntaria que ninguém obrigou aquela mulher a fazer, o seu coração estava feliz por fazer aquilo.
Mais isso só pode entender aqueles que realmente tem uma fé genuína no Senhor Jesus, pois como podemos ver em 2Ts.3.2 e Tt.1.1, a fé não é para todos e sim para aqueles que realmente buscam aprender do Senhor, assim como aqueles que não acreditam em uma oferta voluntaria e sem obrigatoriedade de uma porcentagem ao meu ver não acreditam no poder verdadeiro da bíblia, pois a própria bíblia diz que em tudo o senhor nos suprira como vemos em Fp.4.19, e hoje muitas igrejas não abrem Mao desta pratica por medo do rebanho deixar faltar algo a igreja, mais aprendam e ensinem conforme o exemplo que Paulo nos deu, que mesmo não obrigando o seu rebanho a dizimar, nos momentos de dificuldades o próprio rebanho pedia para ofertar.
Pois eles entendiam o verdadeiro significado de At.17.24-25, que não é o nosso dinheiro que ira sustentar a obra de Deus e sim o próprio Deus que sustenta tanto a sua obra como o seu povo.
Outro ponto para fechar mais não menos importante é que sua oferta também pode ser destinada a ajuda dos menos favorecidos e não somente a sua igreja como podemos ver em At.2.41-47, e como podemos ver também em Tg.2.14-17, logo irmãos se ao separar a sua contribuição e o Espírito Santo lhe mostrar um irmão ou ate mesmo um pecador passando por uma dificuldade não é errado SEGUNDO A BIBLIA que irmão lhe oferte sua contribuição e não a igreja, ou ate mesmo se por algum motivo o irmão passar por alguma necessidade, MAIS SE FOR NECESSIDADE E NÃO AVAREZA, e não puder oferta tenha a certeza que Deus não ira lhe punir, ou você acha que Deus se agradaria em ver você passar necessidade.
Irmãos quero mostra o único jeito que vejo como ofertar segundo a bíblia, e para isso vou dar o exemplo de como eu faço:
Eu tenho o meu salário fixo, mais também recebo horas extras, então nunca sei o quanto vou ganhar, pois só no final do mês que fico sabendo quantas horas eu fiz no determinado mês, logo meu salário varia muito do mês, então no primeiro dia do mês eu determino o valor que vou ofertar, e se no final do mês der menos ou mais do que os dez por cento pra mim tanto faz, pois foi esse valor que determinei sem levar em conta o valor que seria o dízimo, pois seu eu continuar levando em conta o valor de dez por cento e só trocar o nome de dízimo para oferta não vai adiantar, pois não foi o que meu coração me propôs e sim o que a velha lei propôs.
Espero que a partir de agora todos tenham entendido que devem contribuir com a obra de Deus, mais nunca praticar a lei do dízimo, pois se a sua contribuição for inferior aos 10% mais for dada de coração e com alegria tenha certeza que será aceita por Deus, mais se for superior ou igual aos 10% e for dada por obrigação tenha a certeza que não será aceita por Deus; Mais espero que realmente todos sejamos gratos a Deus por tudo que Ele nos concedeu e que sempre dê o melhor a Deus e aos mais necessitados que nós, pois lembre se do que a bíblia diz em 2Co.9.6, mais lembrando também que não é por troca e sim por gratidão pois a bíblia também diz em Cl.3.1-4 e AP.22.12, que a nossa recompensa esta nEle e com Ele.
Amem !!!
Lei ou Mandamento ?
· Lei – Conjunto de observâncias,rituais ou cerimônias da religião judaica.
· Mandamento – Conjunto de ensinamentos,doutrina ou prescrição dada por Jesus cristo.
Antes de começarmos a estudar o que é o dízimo, vamos ver antes como e onde ele começou.
A primeira vez que veremos se falar de dízimo na bíblia esta em Gn.14.18-24, onde Abraão da o dízimo a Melquisedeque.
A segunda vez esta em Gn.28.20-22, onde Jacó faz um voto a Deus e promete lhe dar o dízimo de tudo que o Senhor o der na sua viagem,note aqui que a pratica do dízimo não foi passada de pai para filho,pois como bem sabemos Jacó é neto de Abraão,ou seja, o dízimo aqui pulou uma geração, pois em nenhum lugar da bíblia veremos Isaque dizimando.
Depois desses dois acontecimentos,veremos o dízimo novamente quando ele já se torna lei para o povo de Deus em Lv.27.30-34 .
Em Nm.18.20-32, vemos como foi “regulamentado” pelo Senhor a pratica do dízimo, aqui o Senhor diz que os dízimos somente seriam dados aos levitas, pois eles não tiveram parte na divisão das terras de Israel e essa seria a sua parte na herança no meio do povo de Israel, note que mesmo assim eles também tinham a obrigação de em tempos em tempos de também separarem o dízimos dos dízimos, ou seja, eles também deviam dizimar.
Em Dt.14.22-29, vemos que o dízimo era também para ser usado pelo próprio dízimista e também para abençoar os mais necessitados e não somente os levitas.
Outro ponto muito interessante que podemos ver nestes casos e em todas as outras passagens existentes na bíblia, é que em todas elas o dízimo somente é tirado ou dado do produto agrícola e NUNCA em dinheiro ou qualquer outro nome equivalente a recursos monetários, e não é pelo fato do dinheiro não existir nesta época, pois veja que algumas taxas pagas aos templos só eram aceitas em dinheiro, como podemos ver em Ex.30.12-16 e 38.24-31, e veja que mesmo antes de Moises já existia o dinheiro e ele era usado para compra e venda como fazemos hoje, como vemos em Gn.23.14-17, o dinheiro também era usado para compra de animais para serem oferecidos em holocaustos, como vemos em 2Sm.24.24, era também utilizado na compra de imóveis, como vemos em Jr.32.9-11, utilizado para pagar salários, como vemos em 2Rs.22.4-7 e Mt.20.1-2, para pagar tributos, como vemos em Mt.22.16-21, para cambio, como vemos em Mc.11.15 e Lc.10.34-35, e como não lembra que o próprio Senhor Jesus foi vendido por dinheiro.
Agora sabendo onde, como e a quem foi determinado o dízimo podemos começar nosso estudo.
Só quero antes deixar bem claro que não sou contra o cristão contribuir com dinheiro na obra de Deus, ou seja, devemos sim contribuir com a obra mais não por medo ou coação, pois assim como qualquer lei seja ela qual for tipo sábado, circuncisão ou dízimo estão abolidas pela graça, logo suas penalidades também estão abolidas, mais entenda uma coisa, não é por sabermos que Deus não nos obriga a dizimar que temos o direito de não ajudar a obra e os necessitados, pois em 1Co.6.10, a bíblia diz que todo o sinal de avareza é pecado, e o pecado é condenado tanto pela lei como pela graça.
Hoje para nós cristãos há dois pontos importantes para entendermos: o primeiro é que: Como vimos somente o sacerdote levita poderia receber o dízimo e esse tipo de sacerdócio esta revogado, ou seja, não mais é exercido entre os homens, pois como podemos ver na bíblia ele foi transferido ao poder do Senhor Jesus como vemos em Hb.7.5,11-12, veja que toda lei do velho testamento tem seu fim em Cristo como vemos em Hb.8.12-13, e aqui alguns podem querer usar como defesa Mt.23.23, mais veja novamente qual era as coisas que o fariseu dizimava, e veja também que aqui o Senhor fala a cerca da hipocrisia dele e não na forma de regulamentar o dízimo; Outro ponto que devemos nos atentar é que somente depois da morte de Cristo é que entra em vigor a aliança da graça como vemos em Hb.9.15-20, pois quando Jesus ainda estava na terra, Ele viveu na lei anunciando a graça, como podemos ver em Mt.5.17 e Lc.5.14, a lei só é abolida na cruz como vemos em Mt.27.50-51, Mc.15.37-38, Lc.23.45-46 e Jo.19.30, veja também que a bíblia diz que todos os que depois disso aceitam o Senhor Jesus passam a fazer parte deste sacerdócio como vemos em 1Pe.2.9-10 e Ap.1.5-6 .
E o segundo ponto é que: Digamos que alguém consiga provar que o dízimo esteja valendo para os dias atuais, ou seja, que ele não foi abolido por Cristo, quem autorizou a mudança dele de agrícola para monetário? Pois como podemos ver no próprio texto usado para se retirar o dízimo que é malaquias, também diz que Deus não muda como podemos ver em Ml.3.6 .
Outra coisa que também devemos nos atentar é para o começo da igreja gentia, veja quais foram as determinações dos apóstolos para eles em At.15.19-21,28-29, e aqui devemos entender que eles por serem gentios não tinham conhecimento da lei dos judeus, pois como bem sabemos não era permitido a um gentio entra na sinagoga para ouvir as leituras da lei, logo eles não tinham conhecimento da lei do dízimo, como não tinham conhecimento da lei do sábado, da lei da circuncisão e etc. e se o dízimo ou alguma dessas leis fossem para que nós hoje as devêssemos seguir logo os apóstolos teriam as incluído nesta lista.
Como já disse o cristão deve sim contribuir com a obra, mais deve fazê-lo como manda a bíblia na forma da graça e não na forma da lei, na graça vamos ver em 2Co.9.6-7, que a bíblia diz para contribuirmos com alegria e conforme cada um propõe em seu coração e diz também que cada um colhera conforme plantou, mais deve ser algo voluntario sem pressão ou obrigação, pois se assim o for diz também que Deus não aceitara.
Hoje quando se fala de dízimos nas igrejas, muito se usa o exemplo dos macedônios como vemos em 2Co.8.1-9, só que na maioria das vezes de forma errada, pois se analisar-mos bem veremos que: Em 1º lugar foi uma contribuição voluntaria, ninguém precisou pedir a eles, eles mesmos vendo a necessidade da igreja de Israel resolveram contribuir, em 2º lugar foi uma contribuição generosa, ou seja, eles não se prenderam em porcentagens para tirarem sua contribuição, em 3º lugar foi alem do que todos imaginaram, quando todos olharam a miséria deles e imaginaram o quanto eles queriam doar, eles olharam a necessidade dos menos favorecidos e doaram o máximo possível, e em 4º lugar veja que Paulo narra este fato aos coríntios e diz que esta dizendo isso como forma de incentivo e não como forma doutrinaria ou como forma de ordenança ou mandamento.
E por essa forma errada de interpretação das escrituras é que começam os grandes problemas hoje em nossas igrejas e ate mesmo grandes problemas para que se abram portas de evangelização, pois ao determinar como forma obrigatória o dízimo em nossas igrejas o que os pastores não entendem é que eles estão acabando com a liberalidade do povo de Deus, como existia na macedônia, pois ao dizimar o fiel acha que já fez a sua parte ou sua obrigação para com Deus, e que com resto do salário dele, ele já não tem a obrigação de ajudar os outros, pois agora o resto é dele e pronto; E isso atrapalha na hora da pregação pois começam aqueles apelos intermináveis pela contribuição na igreja e também atrapalha na hora da evangelização pois os que estão de fora vêem isso e se afastam, pois acham que é só comercio, quando na verdade bastaria pregar a palavra de Deus como deve ser pregada e pronto, nada disso estaria acontecendo.
Mais o pior ainda não é isso, o pior é que quando esses pastores submetem o seu rebanho ao dízimo, eles estão submetendo seu rebanho á lei, ou seja, eles estão na verdade anulando a graça como podemos ver em Gl.3.10-14, Gl.5.1-4, 1Tm.1.8-11 e Tg.2.10, a bíblia deixa bem claro que não podemos viver pela graça observando a lei, e isso não é só no caso do dízimo é em tudo, como sábado, circuncisão e etc., veja que ao tomarmos a lei como valida temos que guardá-la por completo, pois já decaímos da fé, então ao obrigar o rebanho a entra na lei o que os pastores fazem é perverter a palavra para seu próprio proveito como vemos em 2Pe.3.16-18.
O que dizer então quando na hora de se fazer a retirada das ofertas os pastores abrem a bíblia e soltam um texto tipo Ml.3.8-11, e o pior é que dizem com todas as letras para que quiser ouvir que, aqueles que não dizimam estão roubando a Deus e por isso não podem ser abençoados por Ele, tem também aqueles que fazem mural com o nome de quem dízima e ate mesmo com os nomes daqueles que estão em atraso com Deus, ou ate mesmo verdadeiras barbaridades como falar por exemplo: “ Que os nossos dízimos tem o poder de expulsar demônios “, pois em malaquias a bíblia diz que Deus repreenderia o devorador,isso é um absurdo sem tamanho.Pois veja que em malaquias Deus fala com os sacerdotes e não com o povo como podemos ver em Ml.2.1-9, logo aqui não pode ser usado para dizer que o povo estava roubando a Deus, e mais uma vez quero mostra o tipo de dízimo e oferta que os sacerdotes estavam roubando a Deus como podemos ver em Ml.1.6-14.
Em Rm.8.1, a bíblia diz que: “não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus”, e em Ef.1.3, a bíblia mostra que já fomos abençoados por Deus, ou seja, não precisamos ser abençoados pois nos já fomos, e em 1Jo.5.18, a bíblia nos ensina que Deus nos guarda e que o maligno não pode nos tocar, então podemos ver que nada nem ninguém pode nos condenar, que já fomos abençoados e que o mal não nos tocar, vendo isso então para o devorador poder hoje em pleno exercício da graça divina nos tocar só se ele for um enviado de Deus, então lhe faço uma pergunta, será que o devorador seria um enviado de Deus ou do maligno?, sem contar que se analizarmos o texto de Jl 1.4 veremos que o devorador não passa de um pequeno inseto, Vejam o que estão fazendo hoje com a palavra de Deus, isso é um heresia sem tamanho; E o que dizer quando eles ainda mandam que a gente faça prova de Deus, veja o que a bíblia diz em Lc.4.12 e Lc.17.10, será que podemos fazer prova de Deus? Pois caso o dízimo fosse valido, ao darmos ele não seria estar fazendo somente o que a lei manda.
Em seu ministério o Senhor Jesus falou algumas vezes sobre o dízimo e ofertas, uma das vezes que que Ele falou sobre esse assunto foi em Mt.23.23, e aqui como já vimos não é com a intenção de perpetuar o dízimo, em outra oportunidade o Senhor novamente censura os fariseus em sua atitude de oferta como vemos em Mc.7.6-13, e novamente em Lc.18.10-14, aqui o Senhor propõe uma parábola, note que em todas essas passagens o Senhor mostra a dureza do coração dos fariseus que dizimavam e ofertavam por obrigação ou para poderem se justificar perante os homens e perante Deus, mais veja que em todas o Senhor é claro em mostra que não é por isso ou fazendo com esse intuito que seremos justificados.Mt.12.7.
A bíblia nos mostra duas ofertas que ultrapassaram e muito o dízimo ou os dez por cento, e veja o que aconteceu com cada uma delas.
1º vemos em At.5.1-4, uma grande oferta que ultrapassou em muito ao dízimo e mesmo assim não foi aceita, e aqui quero fazer uma pergunta, se o dízimo vale para os nossos dias porque esta oferta não foi aceita?
2º vemos em Mc.12-42-44, uma oferta de duas moedas, que também ultrapassou o dízimo e foi aceita.
A diferença entre estas duas passagens é que na primeira mesmo dando alem do dízimo, Ananias só queria impressionar aos homens pois se sentiu obrigado a fazê-lo pois todos ali faziam assim, não foi algo que ele determinou com o coração grato e alegre a Deus, e no segundo caso foi uma atitude voluntaria que ninguém obrigou aquela mulher a fazer, o seu coração estava feliz por fazer aquilo.
Mais isso só pode entender aqueles que realmente tem uma fé genuína no Senhor Jesus, pois como podemos ver em 2Ts.3.2 e Tt.1.1, a fé não é para todos e sim para aqueles que realmente buscam aprender do Senhor, assim como aqueles que não acreditam em uma oferta voluntaria e sem obrigatoriedade de uma porcentagem ao meu ver não acreditam no poder verdadeiro da bíblia, pois a própria bíblia diz que em tudo o senhor nos suprira como vemos em Fp.4.19, e hoje muitas igrejas não abrem Mao desta pratica por medo do rebanho deixar faltar algo a igreja, mais aprendam e ensinem conforme o exemplo que Paulo nos deu, que mesmo não obrigando o seu rebanho a dizimar, nos momentos de dificuldades o próprio rebanho pedia para ofertar.
Pois eles entendiam o verdadeiro significado de At.17.24-25, que não é o nosso dinheiro que ira sustentar a obra de Deus e sim o próprio Deus que sustenta tanto a sua obra como o seu povo.
Outro ponto para fechar mais não menos importante é que sua oferta também pode ser destinada a ajuda dos menos favorecidos e não somente a sua igreja como podemos ver em At.2.41-47, e como podemos ver também em Tg.2.14-17, logo irmãos se ao separar a sua contribuição e o Espírito Santo lhe mostrar um irmão ou ate mesmo um pecador passando por uma dificuldade não é errado SEGUNDO A BIBLIA que irmão lhe oferte sua contribuição e não a igreja, ou ate mesmo se por algum motivo o irmão passar por alguma necessidade, MAIS SE FOR NECESSIDADE E NÃO AVAREZA, e não puder oferta tenha a certeza que Deus não ira lhe punir, ou você acha que Deus se agradaria em ver você passar necessidade.
Irmãos quero mostra o único jeito que vejo como ofertar segundo a bíblia, e para isso vou dar o exemplo de como eu faço:
Eu tenho o meu salário fixo, mais também recebo horas extras, então nunca sei o quanto vou ganhar, pois só no final do mês que fico sabendo quantas horas eu fiz no determinado mês, logo meu salário varia muito do mês, então no primeiro dia do mês eu determino o valor que vou ofertar, e se no final do mês der menos ou mais do que os dez por cento pra mim tanto faz, pois foi esse valor que determinei sem levar em conta o valor que seria o dízimo, pois seu eu continuar levando em conta o valor de dez por cento e só trocar o nome de dízimo para oferta não vai adiantar, pois não foi o que meu coração me propôs e sim o que a velha lei propôs.
Espero que a partir de agora todos tenham entendido que devem contribuir com a obra de Deus, mais nunca praticar a lei do dízimo, pois se a sua contribuição for inferior aos 10% mais for dada de coração e com alegria tenha certeza que será aceita por Deus, mais se for superior ou igual aos 10% e for dada por obrigação tenha a certeza que não será aceita por Deus; Mais espero que realmente todos sejamos gratos a Deus por tudo que Ele nos concedeu e que sempre dê o melhor a Deus e aos mais necessitados que nós, pois lembre se do que a bíblia diz em 2Co.9.6, mais lembrando também que não é por troca e sim por gratidão pois a bíblia também diz em Cl.3.1-4 e AP.22.12, que a nossa recompensa esta nEle e com Ele.
Amem !!!
Assinar:
Postagens (Atom)